EVITE ESTE RISCO EM SUA INSTALAÇÃO

Utilização de parafusos de inox previne quedas por oxidação e corrosão galvânica

Diversas normas técnicas relacionadas a vidros e esquadrias em geral citam os cuidados necessários para se evitar oxidação (ferrugem) e corrosão galvânica. Alguns fabricantes de kits para instalação já se anteciparam ao problema e oferecem parafusos de aço inox como item básico.
Entenda mais a importância dessa utilização, que acrescenta pouco custo ao processo de instalação e previne retornos à obra ou até mesmo quedas de peças instaladas. Para falar sobre o assunto, entrevistamos o responsável pela qualidade da fabricante Bolt Inox, Wellington Guedes, acompanhe!

Revista Tecnologia & Vidro (T&V) – O que é corrosão galvânica?
Wellington A corrosão galvânica é um processo eletroquímico em que um metal sofre corrosão preferencialmente em relação a outro, ocorrendo a deterioração do material com menor potencial.

T&V – Como essa reação está relacionada ao setor de esquadrias, guarda-corpos e fechamento de sacadas?
Wellington – A corrosão galvânica está diretamente relacionada à segurança desses setores, onde a escolha equivocada dos materiais aplicados pode ocasionar na ruptura dos itens de fixação instalados e, consequentemente, a queda de esquadrias, guarda-corpos e de outros materiais fixados.

T&V – No caso de aço galvanizado e aço inox, qual oferece mais risco de sofrer corrosão galvânica quando em contato com o alumínio? Por quê?
Wellington – O aço carbono oferece maior risco por ter um índice de corrosão superior ao do aço inoxidável, mesmo com tratamento superficial, tendo uma oxidação galvânica muito agressiva.

T&V – Em regiões litorâneas, qual o metal adequado para fixação de guarda-corpos, fachadas, janelas e fechamento de sacadas? Por quê?
Wellington – Aços inoxidável 316 ou superiores são os mais indicados para regiões litorâneas, onde o ambiente é muito agressivo devido à maresia; além de outros agentes corrosivos, onde a necessidade de materiais com maior resistência à corrosão é iminente.

T&V – Antes de causar queda de componentes, uma fachada, guarda-corpo ou janela apresenta sinais de deterioração. Como enxergá-los e o que fazer quando esses problemas forem constatados?
Wellington – Através de manutenções preventivas é possível detectar a deterioração de qualquer material de fixação ou fixado e, sendo constatado, deve-se trocar as partes danificadas.

T&V – Alguns kits prontos para montagens e destinados a vidraçarias não oferecem o parafuso inox como componente básico. O que fazer nesses casos?
Wellington – Neste caso, seria interessante explanar ao fornecedores e consumidores dos kits as diferenças entre o uso de parafusos em aço carbono e aço inoxidável.

T&V – Se a opção for pela compra avulsa de parafusos inox, o que representa tal investimento em uma instalação completa com kit pronto, por exemplo?
Wellington – Não é possível responder a esta pergunta porque não sabemos o que seria um kit completo. Mas acredito que o valor seja irrisório, principalmente se for levado em conta o benefício obtido com essa substituição.

T&V – Você acredita que os fabricantes de kits deveriam oferecer parafusos de inox como componentes básicos e como diferencial competitivo?
Wellington – Certamente seria um diferencial, pois estaria demonstrando um compromisso com a segurança e com a qualidade de seus produtos.

T&V – Na área de esquadrias, quais materiais reagem ao alumínio com mais facilidade? Wellington – O aço carbono, mesmo com tratamento superficial, é o que mais reage quando em contato com o alumínio, gerando uma corrosão galvânica. T&V

“Corrosão galvânica é um processo no qual um metal corrói a outro na presença de um eletrólito”

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