Um aquário gigante contendo quase um milhão de litros de água estourou na manhã do dia 16/12, no saguão do Hotel Radisson Blu, em Berlim, na Alemanha, inundando o hotel e as ruas próximas.
O aquário gigante AquaDom” — onde viviam 1,5 mil peixes tropicais, de 100 espécies diferentes, descrito como o maior aquário cilíndrico independente do mundo, quebrou-se, ferindo duas pessoas.
A polícia informou que duas pessoas ficaram feridas por estilhaços de vidro — e houve “danos inacreditáveis”. Porém, um estudo mais detalhado da situação indica que essa instalação arrojada não era produzida com vidro, mas sim com um material alternativo ao qual denominaram “vidro sintético”.
Maior aquário cilíndrico do mundo
O aquário gigante AquaDom era, até então, o maior aquário cilíndrico do mundo. Tratava-se de um gigantesco recipiente de água salgada e estava posicionado no interior do Radisson Collection da cidade de Berlin, próximo da Ilha dos Museus, o Palácio Real e ao Alexanderplatz.
As medidas do AquaDom eram de 11 metros de diâmetro por 25 metros de altura. Ele comportava 900 mil litros de água do mar. Seu custo original foi de 12,8 milhões de euros.
Material sintético
O aquário gigante AquaDom foi construído em “vidro sintético” pela companhia estadudinense Reynolds Polymer Technology, com desenho e estudos de arquitetura pelo escritório Sergei Tchoban. Em seu interior havia um elevador transparente, que permitia dava acesso ao topo, de onde saía uma passarela para o piso superior do hotel.
Aquários de resina ou vidros
A maioria dos aquários gigantes do mundo não são produzidos com vidros, mas sim com materiais sintéticos transparentes. Esse era o caso do aquário gigante AquaDom. Na construção de aquários convencionais são utilizados vidros comuns, curvos ou temperados. No caso de aquários maiores, no Brasil costuma-se utilizar o vidro laminado ou o multilaminado, que é o mesmo utilizado em visores de piscinas.
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