QUATRO MOTIVOS PARA INVESTIR AGORA EM EQUIPAMENTOS

Baixa demanda nas processadoras e consequente contenção de custos. Seria hora de investir em equipamentos?

Fabricantes ou revendedores de máquinas e equipamentos para beneficiamento e transformação de vidros, além de empresas que fornecem suporte técnico, acompanham o baixo consumo atual. Muitos deles defendem, entretanto, que existem investimentos que podem gerar economia no fim do processo, e que o investimento em manutenção preventiva ou upgrades é uma opção inteligente. Acompanhe quatro razões que justificam esse pensamento, juntamente com as frases que apresentam o argumento favorável a elas.

Indústria 4.0 inclui monitoramento digital

 

1- Surgiram novas tecnologias que podem reduzir custos ao ponto de justificar investimentos em pleno período de baixa demanda.

 

A Agmaq lançou um sistema automatizado de estocagem e carregamento de linhas de corte que elimina a necessidade de ter que ir ao estoque pegar as chapas para alimentar a linha; esse processo será feito automaticamente pelas máquinas em menor tempo e com redução de mão de obra.

– Gabriel Alves de Andrade, da Agmaq

Trata-se de uma grande oportunidade para que toda a cadeia discuta alternativas e apresentem tecnologias que permitam significativos ganhos de produtividade com diminuição de custos.

– Gianluca Ceriani, da Bottero

Representamos a italiana Euromec, que oferece um módulo de corte de vidros laminados com duplo cabeçote e colchão de ar para ser instalado em sequência a qualquer mesa de corte, inclusive manual. É um investimento baixo, pois é acoplado à mesa de corte que os vidraceiros já possuem. A incisão é feita nos dois vidros ao mesmo tempo, a resistência retira a película e o destaque é automático.

– J. C. Vellozo, da BR Glass

Muitos processadores estão investindo em automação neste momento de crise. Isso porque os custos trabalhistas e o passivo trabalhista justificam – muitas vezes – a automação, pois evitam a contratação de funcionários toda vez que o mercado sinaliza um aumento falso ou passageiro de demanda, minimizando os custos variáveis e erros ocasionados com mão de obra pouco qualificada.

– Ricardo Costa, da Glass Parts

 

A Glaston tem modernos equipamentos que garantem o menor gasto energético, e com produção e qualidade superiores. E lançamos recentemente um sistema de laminação com uso de conveção plena, que, além de ser extremamente produtivo, garante que todos os vidros, independentemente de sua tipologia, possam ser passados lado a lado na mesma carga.

– Márcio Sato, da Glaston Brasil

 

Novas tecnologias podem projetar um bom acabamento na matéria-prima, evitando perdas contínuas que levam ao aumento de custo.

– Rodolfo Lopes, da Lopes Máquinas

 

Inovamos com a Alpha Jet 2500 desenvolvida com a proposta de automatizar o setor pré-processamento da indústria do vidro. Executando furos e recortes em chapa de vidro plano, combinando um eficiente sistema de corte a jato d’água, com a movimentação da peça de vidro de forma totalmente automática e confiável. Como vantagens podemos citar a velocidade de corte quase três vezes superior ao processo com ferramenta diamantada, a mesa de entrada com esquartejador automático e a interatividade com PCP e outros equipamentos.”

– Marcelo Lamezon, da SGlass

 

“Na atual situação do País, todos os setores estão tendo que reduzir os custos para poder enfrentar a crise. A primeira atitude é fazer uma análise dos gastos da empresa e tentar reduzir os desperdícios e a ociosidade. É necessário conhecer a empresa para poder tomar as atitudes corretas; uma empresa é diferente da outra, e o que pode ser bom para uma pode ser prejudicial para a outra.

– Wagner Hubmann, da Vetro Máquina

Bilateral italiana

 


2- 
É possível “turbinar” alguns equipamentos para obterem maior produtividade sem precisar comprar um novo.

Existem algumas opções. Para as mesas de corte automáticas temos as impressoras automáticas, para o processo de etiquetagem do vidro. Também temos a opção para os que possuem classificador e carregador, substituindo o carregador por um carregador-rebocador que permite a retirada dos vidros no classificador, eliminando a necessidade de levar o vidro manualmente ou através de ponte rolante.

– Gabriel Alves de Andrade, da Agmaq

 

Tudo depende do estado da máquina e das necessidades produtivas do cliente. É preciso uma análise criteriosa. Se a máquina tem até trás anos de existência, o upgrade deve ser suficiente. Máquinas mais antigas podem não ser compatíveis com tecnologias mais recentes.

– Gianluca Ceriani, da Bottero

 

Para os equipamentos mais antigos temos vários ‘upgrades’ desenvolvidos para uma série de perfis de produção – seja para garantir maior produtividade, maior qualidade, processamento de vidros especiais ou complexos, economia energética etc. Porém, algumas máquina mais antigas não estão preparadas para processar vidros especiais, pois alguns componentes podem danificar a camada; o que só será possível identificar depois do processo de tempera ou, pior, na obra.

– Márcio Sato, da Glaston

 

Através de parceria com a fabricante nacional Laminarts, efetuamos upgrade em fornos de laminação com EVA, de  qualquer marca ou  tempo de uso. Esse processo proporciona,  aos equipamentos em operação, otimização de tempo, redução de custos e perdas, e aprimoramento da qualidade.  Além disso, proporciona monitoramento via software de supervisão  sem interface humana, multilaminação, redução de tempo por carga, assistência técnica e satisfação do cliente.

– Yveraldo Gusmão, da Gusmão Representações

Boas peças instaladas nas máquinas e bons insumos fazem equipamentos mais ágeis e rápidos. Uma boa manutenção conta muito para que seu equipamento fique sempre na ativa. Para isso, uma boa orientação da empresa que lhe vendeu faz toda a diferença.

– Rodolfo Lopes, da Lopes Máquinas.

 

Uma célula de pré-aquecimento pode proporcionar ganhos em média de 80% de aumento na produção de têmpera, com um investimento médio de 60 % em comparativo à aquisição de um novo. Consideramos também a otimização de mão de obra e de espaço de área fabril, pois este componente corresponde a 1/3 do tamanho de um outro equipamento.

– Marcelo Lamezon, da SGlass

 

O investimento em máquinas é uma opção quando se pretende reduzir o custo com mão de obra, porém exige um investimento que nem todas as empresas estão em condições de fazer nesta época.

– Wagner Hubmann, da Vetro Máquinas

 

Os técnicos da Vidramaq são equipados com instrumentos que permitem a conclusão do serviço de forma rápida e precisa, sem retrabalhos. Eles possuem inclinômetro digital, nível ótico, dentre outros instrumentos.

– Mariana Corrêa, da Vidramaq

3- É possível revigorar a linha de pré-processamento investindo o mínimo necessário para aumentar a produtividade para que tal investimento acabe se pagando.

 

O mercado atual exige que as máquinas tenham flexibilidade para produzir lotes pequenos com agilidade, e os equipamentos atuais possuem características para atender a essa nova necessidade.

– Gabriel Alves de Andrade, da Agmaq

 

No caso em que o cliente decide recondicionar a máquina, é importante que confie o serviço a técnicos especializados e que se assegure que as peças utilizadas sejam originais, observando as recomendações do fabricante.

– Gianluca Ceriani, da Bottero

 

Nestes tempos difíceis precisamos fazer mais com menos; ou seja, produzir mais e com mais qualidade, ao mesmo tempo em que cortamos custos. Comprar um equipamento não é custo, mas investimento. Nosso país está se recuperando aos poucos e é preciso estar preparado para a retomada –que, tenho certeza, será em breve.

– J. C. Vellozo, da BR Glass

 

Muitas empresas de médio e grande portes, que tinham rejeição aos equipamentos chineses, hoje repensam esse conceito. As máquinas chinesas de empresas de primeira linha estão muito próximas das italianas, com custos muito mais competitivos em investimento e manutenção.

– Ricardo Costa, da Glass Parts

 

Pode parecer contraditório, mas os momentos de baixa demanda são ótimos para se fazer um plano de manutenção e planejamento de novos equipamentos, pois nestes momentos é que temos tempo e mão de obra. Assim, quando a demanda voltar, a empresa estará preparada para absorvê-la rapidamente.

– Márcio Sato, da Glaston Brasil

Comprando máquinas de qualidade sua linha de processamento não terá problemas e sempre estará em funcionamento. A escolha de uma boa fornecedora é sempre a melhor opção.

– Rodolfo Lopes, da Lopes Máquinas.

 

“Oferecemos um produto que pode auxiliar na redução de perdas de matéria prima (vidro) no forno, diminuindo quebras e empenamentos. Trata-se de uma câmera Térmica (Scanner Térmico) que pode ser instalado em fornos de diversas marcas, sendo uma ótima ferramenta de monitoramento e registros dos procedimentos.

– Marcelo Lamezon, da SGlass

 

Algumas empresas têm investido em equipamentos para diversificar a linha de produtos e tentar compensar a queda de uma área, oferecendo novos produtos para outra área. Isso se vê muito no segmento do temperado, em que alguns clientes investiram em equipamentos para laminação de vidros ou para produção do vidro insulado para poder oferecer um novo produto que não possuíam.

 

– Wagner Hubmann, da Vetro Máquinas

 

4-É possível esticar a vida dos equipamentos antigos para não precisar comprar um novo.

 

A necessidade de compra de máquinas está ligada à demanda. Caso não ocorra aumento, a substituição de peças originais e a manutenção da máquina existente são a solução adequada para o momento.

– Gianluca Ceriani, da Bottero

 

Para sobreviverem com saúde, muitas empresas estão investindo fortemente em manutenção preventiva e treinamento de seus funcionários – para minimizar os erros de produção, retrabalho e erros operacionais que, além causar quebra na produção, geram custos.

– Ricardo Costa, diretor da Glass Parts

 

Como todo equipamento, existe um limite projetado, em que novas tecnologias se tornam necessárias. Para explicar melhor vou usar o exemplo de carros, que é algo bem tangível a todos: em uma viajem Rio–São Paulo você pode usar um veículo nos anos 80, que tem autonomia média de sete quilômetros por litro; e um veículo mais moderno, que chega a fazer 16 km/ litro. Ambos chegam ao destino; porém, o veículo moderno terá uma economia de 56% de combustível, em menor tempo e com mais conforto.

– Márcio Sato, da Glaston Brasil

 

Para essa questão só existem duas palavras: manutenção e assistência.

– Rodolfo Lopes, da Lopes Máquinas

 

Limpeza dos equipamentos; revisão técnica; manutenção preventiva; qualidade da água e ou insumos, como por exemplo graxas; e treinamento operacional para operadores.

– Marcelo Lamezon, da SGlass

 

Com relação a manutenção e renovação de equipamentos, como a perspectiva de renovação de equipamentos é algo a longo prazo, é fundamental a manutenção preventiva dos mesmos para prolongar a vida útil. Apesar de parecer, em um primeiro momento, um gasto, essa manutenção é um investimento com retorno imediato.

– Wagner Hubmann, da Vetro Máquinas

 

O ponto-chave para aumentar a vida útil de um equipamento é investir sempre em mão de obra qualificada. Em uma época em que produtos são pouco duráveis, a Vidramaq acompanha seus clientes e seus equipamentos para que esses tenham grande longevidade. Como consequência, há equipamentos com mais de dez anos de uso constante e que estão em pleno estado de funcionamento.

– Mariana Corrêa, da Vidramaq

 

A manutenção preventiva funciona em raríssimas empresas. Outro dia um operador de uma grande empresa de São Paulo nos estranho no redutor de uma lapidadora Schiatti. Como não era normal, tiramos o mesmo fora e foi trocado apenas o rolamento, evitando que o problema se agravasse, danificando peças mais importantes.

– Riedel Oliveira, da WR Eletromecânica

 

 

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