Conheça o Minha Casa Minha Vida 2023

Foi lançado neste fevereiro de 2023 o programa de habitação social Minha Casa Minha Vida, com alterações que favorecem grupos de menor renda.

O Governo Federal relançou o programa de habitação social Minha Casa Minha Vida, que havia sido substituída, durante todo o Governo Bolsonaro, pelo Casa Verde Amarela. Conheça, a seguir, as principais diferenças entre essas duas iniciativas de incentivo à aquisição de casa própria.

O Programa Minha Casa Minha Vida retornou com novo formato, resgatando alguns pontos do programa anterior, porém, aproveitando outros do programa Casa Verde Amarela. O Governo Federal o relançou focado na chamada faixa 1, composta por famílias que possuem renda máxima de R$ 2.640,00. A expectativa é que 50% moradias previstas para serem entregues até 2026 sejam para esse público, com meta ousada de ultrapassar a casa dos 2 milhões até 2026.

Empresas fabricantes de esquadrias populares e fabricantes de vidros temperados podem se beneficiar por esse programa, que irá fomentar a atividade no ramo de construção civil. A seguir, um material bem completo, com todas as novidades do novo Minha Casa Minha Vida.

 

A quem se destina?
O novo formato do Programa Minha Casa Minha Vida foi relançado oficialmente no último dia 14/02 por Luiz Inácio Lula da Silva. A medida provisória que retoma esse programa deve beneficiar a partir de agora milhares de famílias que possuem renda bruta de até R$ 8 mil mensais.

Qual a principal faixa beneficiada?
O foco principal do Programa Minha Casa Minha Vida 2023 deve ser direcionado na chamada faixa 1, composto por famílias que possuem renda máxima de R$ 2.640,00, sendo que cerca de 50% dos imóveis financiados e subsidiados pelo programa serão direcionados para a população que se enquadra na faixa 1.
O Programa Minha Casa Minha Vida prevê incluir, também, famílias que são consideradas como em situação de rua, em alto grau de vulnerabilidade. Segundo dados do último levantamento do Plano Estadual de Habitação, feito pelo Governo em 2019, mais de 500 mil famílias possuem problemas de moradia adequada, situação que deve ter se agravado nos últimos anos.

Imóveis urbanos serão incluídos?
Outra novidade do Minha Casa Minha Vida 2023 é a ampliação da possibilidade de aquisição de imóveis urbanos usados, também por meio do programa. Anteriormente, o Minha Casa Minha Vida não permitia a aquisição de imóveis usados, mas somente de moradias novas. “Essa revisão pode ser considerada como a grande surpresa dessa nova versão do Programa”, analisa Fabiane Guiraud de Souza, Diretora Geral de Vendas da Clarim Imóveis, uma das maiores e principais imobiliárias de Campo Largo, no Paraná.

Expectativa de aumento
A reestruturação e o relançamento do Programa Minha Casa Minha Vida 2023 devem mexer e impulsionar ainda mais o mercado imobiliário. Para Fabiane, a busca por imóveis, que já é considerada alta por este público, tende a crescer de maneira significativa. No entanto, a especialista alerta sobre o déficit de produto [imóveis disponíveis para venda] para atender a esse possível aumento na demanda em curto prazo.

“Quando falamos em Minha Casa Minha Vida, as regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos têm grande vantagem competitiva nesse cenário, já que elas acabam sendo favorecidas por conta do custo do terreno, que é menor em relação aos localizados em capitais, fator importante que ajuda a viabilizar as construtoras a lançarem um maior número de empreendimentos e, consequentemente, de imóveis para este programa”, afirma.

Como afeta a locação de imóveis?
Segundo a executiva da Clarim, a reformulação do programa deve contemplar também projetos correlatos, como o de locação social de imóveis em áreas urbanas. A perspectiva é que isso contribua para um alcance ainda maior de acesso às moradias , destinado a mais longe e para muito mais pessoas”, finaliza

Vidros para habitações populares
Habitações destinadas a programas tipo Minha Casa Minha Vida resumem-se a vidros temperados para entradas principais e vidros comuns em esquadrias de alumínio padronizadas. O aumento no consumo de vidros com a entrega de 2 milhões de residências pode ainda incrementar, de forma indireta, o mercado de instalação de boxes e espelhos, itens que podem ser considerados fundamentais em uma residência padrão.

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