Glaston participa de programa de valorização de máquinas e equipamentos no exterior
Glaston South America fecha o ano de 2015 com diversos saldos positivos. Com o dólar em alta, a empresa se tornou mais competitiva nas exportações e fechou negócios com uma empresa da Costa Rica (América Central) e estão perto de fechar negócios com empresas dos Estados Unidos e do Canadá (América do Norte). Para Moreno Magon, vice-presidente de negócios da empresa, trata-se de uma vitória, pois até então a empresa somente vendia para a América do Sul.
A taxa de câmbio, segundo Magon, não foi o único motivo para a empresa estar conquistando novos mercados. Ele explica que a Glaston já vinha participando ativamente do programa Brazil Machinery Solutions (BMS) – fruto da parceria entre a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). Tal iniciativa tem como um de seus objetivos fortalecer a imagem do Brasil como fabricante de bens de capital mecânico.
O programa tem buscado comprovar os diferenciais das máquinas e equipamentos do Brasil, que chamam a atenção não somente por sua qualidade, mas também pela capacidade inventiva que possuem ao atender às reais demandas dos clientes, adequando-se às necessidades e particularidades de cada um. “Há algum tempo atrás nenhum país desenvolvido pensaria em comprar equipamento brasileiro, pois não imaginaria que teriam qualidade – mas felizmente de dois anos para cá essa visão está mudando”, explica Magon.
A possibilidade de fechamento de negócios na América do Norte está sendo viável porque a Glaston South America conquistou recentemente as certificações UL e CSA, exigidas naquela região como comprovante de que se tratam de equipamentos seguros para os operadores.
Nossa receita para superar essa crise econômica é justamente ser uma organização sanfona em função da demanda
Mudanças
A Glaston South America começou a mudar em julho. Agora é representante exclusiva na região da marca Bavelloni de equipamentos para pré-processamento. Agora a empresa se prepara para mudar fisicamente para um galpão, localizado a menos de três quilômetros do endereço atual, em Diadema. A vantagem do novo espaço é que ele é modular, permitindo ampliação rápida no caso de aumento da capacidade produtiva. “Nossa receita para superar essa crise econômica é justamente ser uma organização sanfona em função da demanda”, explica.
Para 2016 Moreno diz estar otimista, apesar dos rumores de que o mercado interno não irá melhorar de imediato. “Nossa receita de valor agregado é oferecer o que o cliente está precisando: menos consumo, alta produtividade e garantia de qualidade. Essas três coisas são difíceis de se encontrar em qualquer produto simultaneamente, mas conseguimos em nossas versões de fornos FC 500 e FC 1000, o forno que se tornou inteligente”, argumenta.