Vidraçarias de Brasília, o retorno!

Retornamos a Brasília para conferir como as vidraçarias se saíram em seus projetos e no direcionamento dos negócios

Nesta nova seção, iremos rever os vidraceiros que participaram em 2004 do Big Brother Vidraceiro, verificar como foram conduzidos seus projetos e conhecer seus planos atuais.

Em 2004, a reportagem da revista Tecnologia & Vidro visitou três vidraçarias localizadas no Distrito Federal. De perto acompanhou o dia-a-dia de cada uma delas, divulgando as informações obtidas em matérias jornalísticas na seção que era denominada Big Brother Vidraceiro.

Agora, quatro anos depois, a reportagem retorna a esses mesmos vidraceiros para conferir como se saíram em seus projetos e no direcionamento dos negócios.

No retorno à Brasília vimos que: duas vidraçarias desfizeram a parceria de seus sócios-diretores e uma mudou seu perfil de atuação, entrando no processo industrial, fabricando vidros laminados com resina. Embora enfrentassem situações diferentes, a reportagem constatou que as três buscam alternativas criativas, investindo e procurando driblar a baixa lucratividade provocada pelo aumento da concorrência na região.

Acompanhe, na sequência, os três estabelecimentos visitados.

 

Superando Obstáculos
Em 2004

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A empresa era dirigida, em 2004, pelos irmãos e sócios Fernando Felizola e Antonio Carlos. A empresa tinha somente dois anos de fundação.

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Quando a reportagem visitou a Vidro Show pela primeira vez ela contava com duas unidades, localizadas a poucos metros de distância uma da outra. Na primeira estava instalada a unidade produtiva e, na segunda, o showroom, o setor de vendas e toda a parte administrativa.

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A unidade produtiva estava equipada com uma mesa de corte manual e uma máquina afixada na parede para lixamento das bordas do vidro. A máquina foi projetada por Fernando, com palpites dados por toda sua equipe. Acabou funcionando bem e foi batizada carinhosamente de Makivetro pelos funcionários, apesar de não ter sido fabricado por tal empresa.

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Além dos veículos utilizados nas instalações, a Vidro Show utilizava um vidraceiro-motoqueiro para realizar medições e fornecer orçamentos.

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O setor de informática era bem desenvolvido para o tamanho da vidraçaria.

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A empresa tinha planos em 2004 de comprar uma lapidadora retilínea. Para isso, fizeram uma estimativa de ganhos e custos e um plano de negócios para posterior solicitação de financiamento.

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A empresa mantinha a política interna de não recusar serviços, não importando quais fossem.

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Embaixo da loja onde havia o showroom funcionava a molduraria, considerada um dos pontos fortes da empresa. Era dotada de todos os equipamentos necessários para a produção de quadros.

Hoje

 

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Antonio Carlos, que havia seguido anteriormente a carreira de funcionário público, há um ano voltou a trabalhar com o funcionalismo, desta vez como prestador de serviços. A sociedade na vidraçaria foi desfeita e Fernando, atualmente com 42 anos, ficou tocando sozinho o negócio. Este, porém, afirma que a quantidade de serviço e o atendimento continuam os mesmos que há quatro anos, apesar do acúmulo de funções.

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Os sócios da Vidro Show devolveram ao proprietário de um dos imóveis a unidade produtiva, com isso o showrrom da loja foi reduzido. Na parte dos fundos foi instalado o setor produtivo. Agora a empresa está montando um novo ponto-de-venda, na região administrativa de Águas Claras, que é considerada por revistas especializadas como o maior canteiro de obras do Brasil. Esse novo ponto de vendas adotará outro nome comercial e não será relacionado à Vidro Show. Somente as equipes de instalação continuarão as mesmas.

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A unidade produtiva foi transferida para os fundos da loja e continua com os mesmos equipamentos.

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A empresa continua utilizando uma motocicleta com um vidraceiro-motoqueiro para as medições e orçamentos e está em seus planos adquirir mais uma em breve. “A motocicleta é bem ágil, principalmente aqui em Brasília, onde se encontram dificuldades para estacionar em alguns locais”, comenta Fernando.

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A vidraçaria mantém as inovações implantadas há quatro anos. Os projetos são redesenhados com detalhes no computador, antes de serem enviados para o temperador. E todos os custos da vidraçaria são previstos de forma eficiente.

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Desistiram da idéia. Apesar das condições de financiamento serem boas, constataram que a cidade já possui um grande número de prestadores de serviços de lapidação e bisotê.

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A Vidro Show abandonou essa política. Segundo Fernando, existem alguns serviços que não compensam, principalmente porque trabalham com pessoal com registro em carteira. Indicam esses serviços a parceiros comerciais somente para não deixar de atender ao cliente. “Nosso custo com cada profissional de instalação chega a quase R$ 90,00 por dia”, comenta.

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O departamento continua no mesmo local, dividindo espaço com a sala de Fernando.

 

Novidades

A loja na localidade de Águas Claras está sendo instalada em um pequeno shopping. Resume-se a uma sala com vendedora e telefones que será anunciada na Listel (lista telefônica). A divisória da sala foi ele mesmo quem fez, aproveitando uma porta de vidros temperados que foi produzida com medidas erradas. Para que fosse possível sua utilização sem prejudicar a estética do local colou peças de espelhos de 50cm x 50cm bisotados sobre os vidros com silicone cobrindo os furos dos recortes da maçaneta e das dobradiças. A dificuldade maior atualmente é recrutar mão-de-obra competente. A equipe foi reduzida de 12 para 10 funcionários. O empresário diz que é difícil arranjar profissionais qualificados. “A maioria quer montar negócio próprio ou trabalhar como terceirizado, que lhe rende mais”, diz. A Vidro Show tem dado preferência a trabalhos direcionados a clientes de maior poder aquisitivo, incluindo lojas de roupas, casas de alto padrão, vitrines e outros, que permitem à empresa prestar um serviço de qualidade sem excessiva preocupação com o fator custo. “Aqui, quando dá problema o cliente não vira inimigo da gente, vira nosso amigo. Porque a gente atende de imediato. Corre atrás e resolve”, explica Fernando. O vidro temperado é a especialidade da loja. A vidraçaria compra tradicionalmente dos temperadores Vidroeste e Vitral. Além desses, operam em Brasília as têmperas Brasiltemper, Tempervidros e Vidroplex. A vidraçaria opta por esses outros fornecedores quando o cliente tem pressa na instalação. “São mais ágeis, porém, tenho de pagar à vista”, diz. Entre os trabalhos realizados destaca-se uma pequena loja com fachada em vidros pretos. Os vidros foram pintados com tinta automotiva. Fernando conta que foi na loja de tintas, que recomendou um primer e a tinta. Pegou bem e fixou bem. Só falta verificar o desempenho e a resistência da pintura com o tempo.

Dicas da Vidro Show

Para encaixar um espelho ou vidro em um esquadro de granito ou alvenaria Fernando diz que a melhor opção é utilizar uma peça de vidro transparente 4 mm como molde, em vez de madeira. “Coloco ela sobre o vão, marco com a caneta para retroprojetor e, no próprio local, corto o vidro e testo o encaixe para ver se entra”, explica. “É melhor que a madeira porque dá pra ver a largura máxima através do molde, pois já aconteceu de perder três espelhos porque o medidor trouxe medidas erradas”, completa. Para a colagem de espelhos em paredes com fita dupla face e silicone, uma dica é passar cola de contato (Cascola ou de sapateiro) na parede limpa, para garantir que a fita dupla-face não vá escorregar antes que o silicone cumpra seu objetivo de fixar definitivamente o espelho. Fernando diz que antes confiavam somente na fita dupla-face, mas em paredes mais porosas, úmidas ou empoeiradas ela desgrudava antes da secagem e o espelho caía. A cola resolve essa dificuldade só é preciso tomar cuidado para que o produto não entre em contato com o verso do espelho.

Conquistando Espaços

Em 2004

 

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Quando a reportagem esteve visitando a Central Vidros e Molduras pela primeira vez, os sócios Marcos Rodrigues e Luzia Maria Ribeiro Bastos, juntamente com os filhos Felipe e André administravam o local

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Há quatro anos, a Central Vidros e Molduras operava com um setor showroom e vendas, voltado para uma avenida comercial da cidade. Na parte dos fundos ocupavam uma casa voltada exclusivamente à produção de molduras e, com frente para a rua dos fundos, havia a “oficina do vidro”, com 10 m x 6 m em dois pavimentos.

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A empresa, fundada em 1984, há quatro anos era especializada no atendimento a arquitetos, engenheiros e decoradores.

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A oficina estava equipada com duas mesas de corte manuais, uma lixadeira da Agmac e duas máquinas jateadoras.

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No setor de molduras trabalhavam dois funcionários em período integral.

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Na época da primeira reportagem o filho Felipe, atualmente com 25 anos, acompanhava uma empresa de consultoria que realiza uma reestruturação administrativa na empresa. O processo iria envolver as áreas de finanças, organização, sistemas e métodos e qualidade.

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A Central mantinha contato permanente com arquitetos e decoradores de diversas maneiras. Uma delas era participando ativamente das mostras Casa Cor e Mostra Artefacto, realizadas em Brasília.

Na época da primeira reportagem os sócios reclamavam que o mercado era muito concorrido para temperados e laminados. Geralmente a construtora trazia os vidros de São Paulo ou diretamente do distribuidor e contratavam biscateiros para fazerem a obra. Por causa dessa situação haviam resolvido ficar de fora de fachadas de edifícios.

Na área de marketing, Felipe, que estava se formando em publicidade e propaganda, vinha trabalhando para montar uma identidade visual da empresa, formalizando uma nova logomarca e arrumando o site.

Hoje

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Os sócios continuam os mesmos e a loja principal não mudou muito seu visual externo.

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A empresa ampliou a olhos vistos seu espaço físico. A chamada “oficina do vidro” foi transferida para uma área com aproximadamente 1.500 metros quadrados na região de Ceilândia. No local funcionava anteriormente a têmpera de vidros Taguabox. Está equipado com ponte rolante, cavaletes e diversos outros equipamentos.

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Continuam atendendo esse tipo de público e ampliaram seus mercados passando a fornecer vidros laminados e os serviços de execução de fachadas e guarda-corpos a construtoras, competindo com empresas do porte da Glassec paulista. Isso foi possível porque, desde dezembro de 2006 passaram a produzir vidros laminados pelo sistema Uvekol (resina monocomponente).

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Os antigos equipamentos continuam em operação e foi acrescentada uma lapidadora modelo Smart 4, da Makivetro, além da linha completa para produção de vidros laminados com Uvekol.

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Esse setor, que chegou a ser o carro-chefe da empresa no passado, se encontra atualmente em um segundo plano devido ao novo foco da empresa em grandes obras. O setor continua atendendo aos pedidos que surgem, porém, agora os funcionários são aproveitados também em outras áreas da linha de produção de vidros laminados.

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Os sócios abandonaram o projeto pela metade, pois avaliaram que a consultoria contratada não tinha competência para indicar soluções. “A única coisa que fizeram foi apontar para os problemas existentes e indicar quais eram, só que isso nós já sabíamos, o que queríamos era a solução”, comenta Marcos.

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Esse contato continua, porém, devido à produção de vidros laminados, a empresa trabalha também com os engenheiros responsáveis por obras de construtoras, fornecendo e instalando vidros laminados.

A situação mudou radicalmente com a produção própria de vidros laminados. Felipe conta que a título de experiência resolveu encarar o desafio de cobrir um orçamento vindo de São Paulo para envidraçamento de uma escola e, no final das contas, surpreendeu-se ao ver que havia tido lucro, mesmo cobrando um baixo preço pelos laminados fornecidos. Percebeu que quando se trabalha em grande escala se consegue algumas vantagens competitivas. “Em alguns casos o lucro não é em dinheiro, mas em vidros, pois conseguimos formar estoque para outros serviços”, conta.

Apesar de reunir um bom material fotográfico, nem o site nem a logomarca e nem a nova identidade visual foram alterados nesse período porque foi priorizada a montagem da linha de produção.

Novidades

Novidades1Novidades2Para se ter uma idéia do sucesso da empresa com a implantação da unidade de produção de vidros laminados, a Central consumiu média de 2 a 3 barris de Uvekol por mês, equivalente a 500 metros quadrados de vidros laminados produzidos por mês. O novo local de produção e estoque de vidros está equipado também com dois cais para carregamento dos caminhões. A nova meta da empresa é adquirir o imóvel onde funciona a produção. Em agosto, acabariam de pagar todos os equipamentos e pretendiam iniciar o pagamento do local, que foi adquirido da Taguabox. As parcerias têm sido boas, eles têm sido fiéis aos seus parceiros comerciais, entre eles citam a têmpera Altamar da Taguabox, e o Adriano, da Uvekol, que foi quem deu apoio a eles em várias situações. Nem tudo são flores nessa nova área de atuação da Central. Em uma das obras que a reportagem visitou, por exemplo, tiveram atraso no fornecimento de vidros refletivos da Cebrace. A previsão de entrega era para o dia 18 de março, porém, foi enviada uma primeira remessa dia 30 abril e a segunda no dia 10 de maio. Tiveram de ir conversando e negociando com o cliente, mas ficou o desgaste. Nas demais obras têm cumprido o prazo. Em Águas Claras, forneceram vidros laminados para toda a fachada externa de um edifício com 18 andares. A cor batizada de verde aquário por eles foi obtida com uma composição própria. Dessa forma, se os futuros moradores quiserem fechar suas varandas, ficam dependentes do fornecimento por eles, pois ninguém saberá chegar na composição que utilizaram.

Preservando Conceitos

Em 2004

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Planalto é a vidraçaria mais antiga de Brasília. Ultrapassou a marca dos 50 anos e foi montada pelos irmãos Cássio e Eujácio de Oliveira. Quando visitamos a empresa há quatro anos os fundadores continuavam atuando na empresa, que era administrada pela segunda geração, composta por Adinei, que possui formação em Administração de Empresas, filho de Eujácio e Domingos, formado em Psicologia, filho de Cássio.

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A empresa estava investindo em uma unidade produtora de cubas para pias e outros produtos diferenciados em escala industrial e vendas em home-centers. Tinham, inclusive, adquirido uma unidade produtiva na região de Sobradinho para trabalharem com a técnica de curvatura e fusing. Além dessa unidade, a empresa possuía a matriz no Centro e uma segunda loja, instalada no Setor Industrial e de Abastecimento (SIA).

3C

Quatro anos atrás, Domingos declarou: “A publicidade aqui é voltada somente ao produto ao qual nós podemos agregar o valor da propaganda, para que esse mesmo produto, ao ser vendido, custeie o investimento feito. No caso dos boxes a concorrência está tão grande que não nos anima a fazer qualquer publicidade”.

Outra declaração, feita na época por Adinei, foi: “Aqui tentamos fugir da instalação. Buscamos desenvolver produtos em que podemos entregar ao cliente sem que seja necessário ir para a casa dele e fazer a instalação.”

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Há quatro anos, os sócios procuraram fugir da instalação desenvolvendo a linha industrial de cubas e outros produtos exclusivos.

5C

Há oito anos, a Planalto possui uma unidade de laminação com resina da Efectus. Desenvolveram a partir dela uma linha de produtos que inclui pisos de vidro e vidros blindados para arquitetura. Passaram a fornecer para a construção de guaritas, casas lotéricas e unidades do Banco Regional de Brasília.

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Quando visitamos a Planalto pela primeira vez, a empresa realizava todos os serviços de instalação de vidros, incluindo reposição, temperados e laminados.

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Domingos afirmava: “Participamos da Casa Cor somente com decoradores que queiram colocar produtos diferenciados. Posso até fornecer um espelho simples que ele pedir, mas exijo, para isso, que ele abra a possibilidade de se exibirmos um produto diferente.”

Hoje

 

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Encontramos a Planalto no meio de uma reformulação completa. Os fundadores se aposentaram e os primos desmancharam recentemente a sociedade. Ainda não estava totalmente definido como seria feito a divisão. Adinei desistiu do vidro, foi mexer com a área de promoção de eventos esportivos e nossa reportagem foi feita com Domingos, que coordenava os negócios.

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A unidade de Sobradinho continua produzindo, porém, em ritmo mais artesanal, por Adinei. A dificuldade encontrada foi na fabricação de cubas com padrão uniforme de qualidade. Trabalhar com home-centers também não foi uma boa experiência. As demais unidades continuam operando normalmente.

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A opinião continua a mesma. Domingos, por exemplo, declara: “Atualmente não compensa vender boxes. Ele está mais barato que uma torneira, sendo que a torneira é vendida para o cliente e entregue no balcão, sem instalação. Para o boxe temos de dar garantia da instalação e se der problema de vazamento temos de voltar lá. Envolve funcionário e transporte, sendo que o transporte de vidros.é complicado.”

4c

A solução encontrada atualmente por Domingos foi firmar parcerias com empresas que trabalham com boxes diferenciados, portas automáticas, janelas que se abrem totalmente e outros produtos ligados direta ou indiretamente ao vidro e à decoração. Porém, a Planalto só entra com a venda. A instalação fica por conta de tais parceiros. Como exemplo de sucesso da iniciativa, Domingos comentou à reportagem que, naquele mesmo dia de visita, havia feito pessoalmente duas vendas que superavam em lucratividade todo o movimento diário da vidraçaria em vendas e instalações.

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A linha de laminação continua em operação, porém, com o aumento da concorrência nessa área, o volume de produtos foi reduzido. Como atenuante fecharam algumas parcerias para fornecerem vidros laminados para fabricantes de móveis.

6c

A loja não deixou de fazer o atendimento aos clientes de vidros de todos os tipos. Entretanto, cobram R$ 90,00 como valor mínimo por cada saída de equipe de instalação, como forma de cobrirem os custos.

7c

Continuam com a mesma opinião, além disso, apoiando a um boicote da Associação Brasiliense de Vidraçarias (Abravid), deixaram de investir na Casa Cor. “As empresas associadas resolveram boicotar porque todas que entravam faziam um investimento alto com materiais e instalações, porém, para que o nome da vidraçaria aparecesse era preciso pagar mais em dinheiro”, explica Domingos. O empresário acrescenta: “Estamos apoiando a exposição Morar Mais, que procura divulgar as empresas que participam e colaboram.”

Novidades

Novidades1O projeto de juntar vidro, decoração e jardinagem, unindo as forças de Domingos, sua filha que é designer de interiores e de seu irmão, que é agrônomo e paisagista, ainda está sendo elaborado. A idéia é é começar a trabalhar a obra no início, oferecendo soluções completas para o consumidor final. “Não estamos saindo do ramo do vidro, mas criando mecanismos para participarmos do projeto da construção da residência de alto padrão desde o início”, explica Domingos. Ele acrescenta: “Nesse tipo de obra temos o arquiteto e o decorador, com um projeto discutido e desenvolvido desde o início, portanto, é um trabalho diferenciado e com maior valor agregado.”

Dicas da Planalto

Domingos que, esporadicamente, dá treinamento de vendas costuma dizer: “Não vendemos o produto, vendemos sonho. Por mais simples que seja o produto, é um sonho. Porque é o canto dele. E o sonho de todo mundo é o seu cantinho, que é a casa.” Outra frase utilizada pelo psicólogo: “Somos como um malabarista com cinco bolas tentando mantê-las em movimento. O trabalho é uma bola de ferro, as outras, feitas de vidro, são a saúde, a família, os amigos e a juventude. O trabalho, se cair, não quebra, mas não podemos dizer o mesmo das outras bolas, que são frágeis.”

 

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